01/12/2013

Cativo... com prazer!

O nome dela eu nunca soube
Foi numa festa a fantasia, eu de carpinteiro, ela de caçadora de recompensas.
Quem se fantasia de caçadora de recompensas?
Quem consegue descobrir uma fantasia assim?

Mas ela foi e estava uma delicia.
Ela teve de explicar, eu não tinha entendido, perguntei.
A conversa fluía do ritmo promissor.
Quis saber o que ela faria se tivesse de deter uma pessoa.
Ela tirou um par de algemas do bolso da calça.
A minha imaginação foi no céu e voltou. Dei aquele sorriso malicioso.
Ela fez aquela pergunta cheia de interesse em saber da malicia.
E quando eu disse que não seria tão ruim ser algemado por ela, ela pareceu gostar da ideia.
Algumas cervejas depois e muitos verbos conjugados com indiretas e ironias, fomos fazer a nossa festa particular.
As fantasias eram desnecessárias, mas as algemas foram fundamentais.
Eu bem que podia fazer o papel de dominar que elas adoram, mas uma mulher que se fantasia de caçadora de recompensas, que sai com um par de algemas... essa não quer ser dominada, ela quer dominar e eu, que sou um cara muito legal, não fiz nem drama.
A melhor parte de ficar preso é que a outra pessoa faz todo o trabalho e imóvel, você só aproveita!
A parte negativa é que a outra pessoa pode se inspirar em filmes e novelas e sair fora te deixando preso na cama. Mas não foi o caso, felizmente não!
Ela parecia conhecer todos os pontos erógenos do meu corpo e com muita habilidade me causou o prazer de beijar todos eles.
Aquela sabia como usar os lábios... belos lábios!
Me arranhou todo, meu mamilo ficou ferido por dias, mas na hora... ah, que venham as unhas!
Era o tipo de mulher que sabia tirar proveito da situação.
Por cima, ela se mexia com providencia, fazia movimentos em todas as direções, subia, descia, rebolava, ria, gritava, apertava os próprios seios, me arranhava...
Quando eu já estava enlouquecendo, ela tapou a minha boca com a mão e diminuiu o ritmo.
Nesse dia eu soube o motivo delas ficarem ainda mais excitadas quando eu fecho a boca delas!
O desejo era tanto que eu queria me desvencilhar daquelas algemas e apertar aquele corpo todo.
Mas ela não deixou.
Uma, duas, três vezes... e eu preso!
Me lembro de acordar, olhar por lado e vê-la dormindo.
Os braços já doíam de ficarem pra cima e eu nem sabia o nome dela pra chamá-la.
Fiquei olhando as algemas e me sentindo um novato, vi a trava na lateral.
Bastou esticar o dedo, apertar a trava e a algema se abriu.
Vesti minha calça ainda com o martela e me sentei numa cadeira perto da janela.
Era um motel bem comum, mas bastante silencioso.
Ela acordou, viu as algemas ainda na cama e me olhou pra me ver sorrindo sentado na cadeira.
O olhar dela...
Tirei a calça...
Joguei as algemas no chão e mostrei que eu também sabia umas coisinhas.

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