19/12/2013

Rara doce mulher.

É tanta beleza invisível pela distancia
Tanta sensualidade que o flash não fotografa
Mas os olhos... os olhos sempre dizem que sim.
Os olhos vistos ou os olhos de quem vê?
Vi segredos ou quis enxergar mistério?
Eu vi!
Vi de perto uma beleza magnífica em traços, detalhes, gestos, curvas...
Gravei nos álbuns da minha mente imagens que jamais serão reveladas... prendas minhas!
Vi nos olhos a profundidade muito além do imaginado e no reflexo deles eu me vi!
Me encantei!
Um encanto que é maior do que os encantos de qualquer canto.
Encanto raro!
Daqueles que ultrapassam o banal...
Daqueles que encantam por serem singelas exuberâncias...
Absolutamente surpreendente!
Não sou do tipo comum.
Já fiz muito, vi muito, senti muito para ser apenas mais um.
Sou do tipo que aproveita sem muito alarde as oportunidades.
Sou do tipo que não se priva, nem se limita... que não se prende.
E por ser como sou, encanto-me com o que muitos não são capazes de ver.
Gosto da diferença!
E com uma belíssima raridade diferente, compartilhei de sensações que me cativaram de um modo que nem sei dizer!
Não que tenha me perdido em considerações, ou me vendido por expectativas...
Nada disso, é que no meu mundo o que provei só existe em pequenas possibilidades.
Um beijo quase selvagem...
Um cheiro delicado...
Um tato sensível...
Um corpo perfeito!
Sim, perfeito... a perfeição é apenas um conceito.
Amo as mulheres que são mulheres!
Amo os olhos, os lábios, a pele, os cabelos, as curvas, os seios, os pés...
E são tão raras essas mulheres!
Foram beijos com vontade...
E com vontade beijei os beijos... os lábios, a pele, as curvas... os seios!
Ah os seios... quão lindos são aqueles seios!
Me perderia neles sem desejo de voltar.
Os pés... como ficaram lindos. Eles mereciam fotografias reveladas!
Mas daquela mulher, nada é tão mais raro do que o sabor!
Uma doce rara mulher!
Foi para mim como um fruto saciando meu desejo cada vez maior ao vê-la contorcer com a minha sede oferecendo-me pequenos goles de satisfação enquanto eu beijava aqueles lábios quentes e delicados.
Daquela rara mulher eu beberia eternamente por mais efêmera que fosse a eternidade!
Que eu tenha o privilegio e novamente encontrá-la!

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