11/01/2014

Quisera eu ser picolé.

Fazia muito calor
Ela degustava um picolé de muita sorte...
Sentada num banco de madeira de muita sorte, na sacada, ela chupava o picolé e passava sem muito interesse, as páginas de uma revista.
Usava um top branco e short azul, roupas de sorte...
Fazia muito calor, muito...
O corpo dela brilhava pelo suor que escorria em gotas de muita sorte...
E eu ali, pensando na sorte que não tinha!
As vezes ela passava a língua nos lábios, noutras passava o dedo no queixo...sempre buscando as gotas que escorriam do picolé que ela chupava
O poder do meu desejo me transformou naquele picolé
Minha mente absorvia as imagens e me oferecia sensações.
Eu era o picolé.
Ela passava a língua em mim...
Dava pequenas mordidas...
Chupava...
Gemia baixinho pela sensação refrescante.
Quanto mais eu olhava aquele corpo quente, suando, brilhando...mais eu derretia e mais ela me chupava.
A revista foi deixada de lado e ela empenhou-se em acabar comigo.
Que jeito delicioso de acabar comigo...
Lambia...
Mordia...
Chupava...
Gemia...
Com a metade de mim na boca, a pressão era deliciosa
Eu era um picolé de sorte.
O calor foi aumentando...
Eu escorria cada vez mais rápido
E ela soube acompanhar meus sinais
Acelerou o ritmo...
Acabou comigo
Fez de mim só o palito...
Um palito chupado
Um palito de muita sorte!

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