12/02/2014

Uma fênix de prazer!

Ela chegou disfarçada de pureza
Mentindo para um mundo cego às verdades não declaradas
Chegou cheia de desejo, mas não me olhou, nem sorriu, nem chorou...ela não disse nada, não fez nada.
Ela foi ao meu encontro por querer sentir...apenas sentir.
Me perguntou ao telefone se eu poderia fazer a gentileza de ir com ela pelos caminhos de desejos que sentia
Perguntou se eu teria a bondade de satisfazê-la
Ela não queria caridade, queria apenas alguém sem receios, sem conceitos, sem medo...
Alguém que a submetesse às exigências mais desaprovadas pela sociedade
Alguém que simplesmente reconhecesse que são justamente nossos maiores desejos que mais nos assombram.
Ela veio até mim para ser submissa a minha vontade
A vontade mais lasciva...
A vontade mais promíscua...
 A vontade mais depravada...
A vontade que só ela seria capaz de suportar
Não por ser forte, mas por compartilhar comigo tais vontades.
E eu aceitei!
Aceitei mesmo sabendo dos riscos, dos perigos, dos resultados de algo assim.
Passamos a vida com medo...
Passamos a vida desejando...
Passamos a vida com medo do que desejamos...
Ela queria renascer.
Eu seria sua morte...
Aquele quarto seria seu túmulo...
Aquela cama seria sua nova mãe...
E o prazer seu novo pai!
Ela iria morrer com seus medos e renascer com seus desejos.
Uma fênix de prazer!

Eu estava sentado numa cadeira.
Ela entrou, trancou a porta, colocou a bolsa na cadeira ao lado e parou na minha frente.
Camiseta azul marinho, saia preta, chinelos.
Passou a mão no meu cabelo, as unhas na minha nuca...
Eu toquei suas pernas, subi a mão pelo meio delas e toquei seu sexo.
Ela fechou os olhos, vibrando, desejando, respirando cada vez mais forte.
Eu a puxei pela cintura, fiz ela chegar mais perto.
Subi sua camiseta e beijei sua barriga.
Ela tirou a camiseta e jogou no chão. Prendeu os cabelos e gemeu baixinho quando toquei seus seios.
Ela estava prestes a tirar o sutiã..
Eu disse "shiiii"
Nessas horas os gestos são a voz do corpo...
Coloquei minha mão por debaixo do sutiã, brinquei com seu mamilo, abracei seu seio...
Com a outra mão eu afastei sua calcinha.
Eu a toquei...com carinho, sem pressa...
Ela girou a saia, abriu o zíper e ficou só de calcinha. Uma calcinha preta, linda.
Eu me levantei e a levei para mesa.
Eu a coloquei sentada na mesa, entrei no meio de suas pernas, beijei sua boca, sua orelha, seu pescoço...
Ela quis sentir meu sexo, pegar meu pênis.
Eu a afastei, fiz com que ela se deitasse na mesa, beijei seus seios, passei a língua nos seus mamilos, pequenas mordidas...
Passei os dedos pela alça da sua calcinha e comecei a tirar...
Pouco a pouco, acompanhando o ritmo da minha descida aos beijos por seu corpo.
Passei por seu umbigo, seu ventre e continuei descendo...descendo e tirando a calcinha.
Ela estava totalmente depilada...
Pequena, quente, lisa...linda.
Passei a língua de leve pelos lábios do seu sexo e senti o corpo dela tremer.
Tirei a calcinha e joguei no chão ao lado da camiseta e da saia.
Puxei uma cadeira, sentei, coloquei os pés dela nos braços da cadeira e a chupei.
Eu a chupei por muito tempo...com vontade...
O gemido dela era tão gostoso quanto o sabor que ela me oferecia.
Ela pulsava...
Ela escorria...
Ela se entregava!
Me levantei, tirei minha camiseta e pude ver seu olhar devorando meus ombros.
Ela se inclinou, apoiou-se nos cotovelos e me encarou enquanto eu tirava o sinto e jogava na cama.
Continuou me encarando enquanto eu abria o zíper da minha calça.
Ela se sentou quando tirei minha calça. Me puxou quando fiquei apenas de cueca na sua frente.
Apertou as unhas no meu ombro, colocou a mão no meu pênis e apertou com força...menos força do que apertou os próprios lábios.
Colocou mão dentro da minha cueca e tirou meu pênis pra fora.
Me massageou um pouco, me beijou, beijou meu mamilo, meu abdômen...
Ela desceu da mesa...
Eu me sentei...
Ela ficou de joelhos na minha frente...me chupou...
Eu segurava seu cabelo e ela chupava...deliciosamente...
Quis me colocar inteiro dentro da boca, mas não conseguiu...cada tentativa era uma delícia.
Eu sentia a respiração quente dela no meu corpo, sentia os lábios macios, a língua molhada...ouvia os gemidos dela...eu a via dançando de joelhos...me beijando...me chupando.
Eu gozei e ela me bebeu...
Bebeu como se sentisse sede a vida toda.
Eu a levei pra cama e transei com ela.
Visualmente era apenas sexo, mas internamente, invadimo-nos de muitos sentidos...
Mesmo com o prazer do que fazíamos, eu queria que ela se enchesse com aquelas vontades que ela sempre sentia, mas não declarava.
Eu a invadia profundamente...fortemente...
E ela já estava transbordando quereres.
Ela tinha tanta certeza que sairia dali realizada, que o orgasmo veio cedo. Um orgasmo contido há anos...explodiu com força, com decisão...
O corpo dela amoleceu...seus olhos não ficavam abertos e sua boca não ficava fechada.
Ela tremia, gemia, vibrava...ela ainda gozava.
Eu peguei meu sinto, amarrei as mãos dela na cabeceira da cama e me afastei.
Sentei-me novamente na cadeira, fumei um cigarro.
O cheiro de cravo dominou o lugar. A fumaça saia lenta pela janela poluindo de leve a atmosfera que havíamos criado.
Ela não abriu os olhos...
Ela não queria ver, apenas sentir.
Tudo fazia parte de um ritual. Algo que apenas nós dois sabíamos compreender.
Havia uma conexão entre nossas vontades e tudo acontecia como tinha de ser.
Aos poucos ela foi ficando mais excitada.
Eu conseguia vê-la se contorcendo, conseguia sentir seu corpo ficando quente, eu quase conseguia ouvir o coração dela acelerando.
Quando apaguei o cigarro esfregando-o no cinzeiro, ela tremeu.
Quando me levantei da cadeira que rangeu de leve, ela gemeu.
Quando eu toquei seu tornozelo com as pontas dos dedos, ela abriu os olhos e me olhou.
"Vem..." ela disse.
Eu a coloquei de lado, cruzei sua perna esquerda por sobre a direita, coloquei minha perna esquerda entre as pernas dela e entrei.
Entrei por inteiro, penetrei cada centímetro de mim e com uma mão na cintura e outra nos seios, eu me movi com força.
Ela me apertava por dentro...
Eu a apertava por fora.
E a girei mais um pouco e com os braços cruzados por ainda estarem presos, ela apoiou a cabeça na cama e ficou de joelhos.
Eu entrava e saía num ritmo determinado. Fazia movimentos que ela soube bem acompanhar.
Quando me encaixei por inteiro e me movi lá dentro, ela apertou os dedos dos pés e gemeu sem pudor.
Eu a deixei vermelha com os tapas que dei. O formato das minhas mãos estava gravado no corpo dela.
Tudo fazia parte do processo...
Eu estava exorcizando o que ela queria deixar para trás.
Eu a soltei, joguei o sinto no chão.
Ela estava pronta...
Ela esperou por aquele momento a vida toda.
Uma vida que ela estava apagando...
O que nós fizemos depois, não pode ser declarado.
Nós seriamos julgados e condenados... mas também seriamos invejados!
Fizemos um pacto naquele dia.
Eu jurei manter minha estimada discrição... e nada dizer.
Ela jurou não se conter nunca mais... e dizer tudo o que quiser.
Eu não sei onde ela está, mas sei que deve estar enlouquecendo novos corpos...
Fique atento, se der sorte, ela pode dizer coisas nos seus ouvidos!

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