Aos poucos ela foi ficando muito gostosinha.
Ainda usava aquelas roupas largas de adolescente, mas eu já percebia as curvas de um corpo bem sexy surgindo.
Filhas de pais rígidos, bem educadinha, estudiosa... o tipo de garota que acumula a sexualidade e que quando explode... é lindo!
Ela tinha um namorado que eu sabia não ser suficiente.
Era aquele tipo de casal desproporcional. Quando ela fez 19 anos, eu fui na festa de aniversário. Todo mundo da rua foi.
Ela de vestido preto bem justo, cabelo solto, cheirosa e cheia de sorrisos pra todo lado.
O namorado estava lá, mas nem ele, nem ela usavam mais a aliança.
Ela era com certeza a vizinha mais gostosa que eu tinha.
Tava linda.
A casa dela estava cheia de convidados.
E eu fui dar os parabéns.
No abraço eu fiz questão de deixar ela perceber que eu estava sentindo o cheiro dela.
Ela me olhou com uma cara de quem reconhece a vontade alheia. Deu sorrisinho.
Ao invés de dizer aquelas felicitações genéricas, eu disse que ela estava uma delicia. Assim mesmo, sem cerimônias “você tá uma delicia com esse vestido”.
Ela deu um tapinha no meu ombro, mais uma risadinha e saiu dizendo que ia falar com outras pessoas.
“Vai lá... vou ficar aqui te olhando até você voltar” eu disse.
Não se engane, se até mesmo as mulheres mais recatadas gostam de se sentirem desejadas, uma que se produziu toda para a própria festa de aniversario logo depois de romper um relacionamento... tá querendo!
Eu morava do outro lado da rua... sozinho... e eu também tava querendo!
De presente, eu comprei um apanhador de sonhos pra ela.
Ela tinha um adesivo colado no vidro da janela do quarto.
Achei que seria um bom presente dar um de verdade.
Atravessei a rua e levei o presente de volta pra minha casa.
Voltei pra festa, comi um brigadeiro e fiquei num canto ouvindo a conversa tediosa de dois caras estranhos até ela ficar sem o monte de pessoas desejando parabéns pela décima vez.
Fui até ela e disse que tinha cometido a indelicadeza de esquecer o presente dela e que ia buscar.
“Ainda bem que você mora perto” ela disse logo depois de dizer que eu não precisava me incomodar em comprar um presente.
“É... eu moro pertinho” eu respondi.
E claro que eu chamei ela pra ir junto...
E chamei do jeito certo... ela foi!
- Ninguém vai sentir sua falta... 15 minutos e você já vai estar de volta.
- 15 minutos pra atravessar a rua?
- Não, 15 minutos pra voltar!
Foi mais que 15 minutos...
Eu abri a porta e entrei, ela veio junto.
Fui até o quarto e peguei o embrulho.
Ela agradeceu e colocou o embrulho na mesa.
Já sabe né?
Ela tava querendo, eu tava querendo... não deu outra!
Ali mesmo, na porta entre a cozinha e a sala, nós nos pegamos como se a vontade fosse antiga.
Eu a encostei na porta e ela passou os braços no meu pescoço.
Minhas mãos nas pernas dela... belas pernas...
Ela parou de me beijar pra respirar, me olhou com aquele olhar de tesão declarado e me chamou de vizinho...
Eu devorei aquela boca com vontade.
Comecei a subir o vestido dela e ela deu um gemido de “não”.
- Relaxa, eu não vou transar com você agora! Pode acreditar, no tom certo, elas adoram esse tipo de postura prepotente!
Ela relaxou...
Subi mais um pouco o vestido e passei os dedos por cima da calcinha dela.
Quentinha...
Ela ficou ainda mais ofegante...
Eu fiz movimentos pra deixá-la com vontade...
Quando coloquei a mão por dentro da calcinha, ela parou de me beijar e foi gemer no meu ouvido.
Fiz aquela massagem... aquela que elas fazem nelas mesmas... no talento.
Ela esticava as pernas, passava as unhas na minha nuca e gemia...
Escorria nos meus dedos...
Quando ela disse “para que eu não to aguentando”, eu me afastei e chupei meu dedo... “docinha” eu disse.
Ela me olhou como se eu fosse o maior tarado que ela já tivesse visto.
Não duvidei...
Ela começou a sair da minha casa pra voltar pra festa dela e eu fui atrás com o embrulho na mão.
- Ei... seu presente!
- Ah... você não vem?
- Acho que eu ia chamar muito a atenção né? – perguntei apontando para o volume da minha excitação.
- E vai fazer que?
- O mesmo que antes, vou ficar aqui te olhando até você voltar!
Depois disso, nós transamos quase todos os dias por quase dois anos...
Nada de compromisso, apenas prazer carnal!
Daí ela se mudou, foi estudar no exterior.
Uma das vizinhas mais gostosas que eu já tive...
As vezes dá saudade daquele corpo lindo!
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