19/03/2014

Quase uma "espanhola"...

Quando ela entrou no metrô, eu já estava lá.
De pé, sabendo que logo logo não haveria espaço nem pra respirar.
Ela ficou ali perto, segurando na barra vertical.
Toda lindinha, cheirosa, corpinho bem gostoso.
Na próxima estação entraram tantos outros passageiros que ela foi empurrada para o canto onde eu estava e por uma felicidade do destino meu braço ficou preso entre os seios dela.
Dois belíssimos seios!
Eu não podia tirar o braço, além da falta de espaço, eu ainda estava segurando a mochila e pra ser bem sincero, não tinha nenhum interesse de tirar.
Ela não podia se afastar, não tinha como. Então ficamos daquele jeito mesmo!
No primeiro solavanco, o corpo dela veio com mais peso pra cima de mim.
Com uma carinha sem graça e tímida ela disse “desculpe moço”, “fique a vontade” eu respondi. Ela ficou levemente corada, mas deu uma risadinha de leve.
Enquanto o metrô balançava durante o percurso, nós nos movíamos pela feliz inércia.
Eu sentia aqueles seios abraçando o meu braço e por um bom tempo eu não me importei com mais nenhuma parte do meu corpo.
Nós estávamos muito bem encaixados e mesmo sem saber se ela estava curtindo aquela massagem na mesma intensidade que eu, minha mente fez a gentileza de me trazer diversas cenas fantasiosas.
Aos poucos os seios dela começaram a ficar mais firmes.
O corpo dela foi se aquecendo, ela ficou corada mais algumas vezes.
Ela não sabia para onde olhar, piscava mais vagarosamente, deixava o ar sair pelos lábios de modo bem sutil.
Quando ela olhou para o reflexo da porta do metrô, percebeu que eu estava olhando pra ela.
Ela me lançou um olhar interrogativo e eu olhei diretamente pra ela com um olhar neutro, mas com uma indicação de que eu não me sentia nem um pouco incomodado.
Virei o rosto na direção dela, ela fez o mesmo.
Continuava com uma expressão curiosa e eu disse “relaxa” num tom baixo que só ela deveria ouvir.
Ela deu aquelas duas piscadinhas rápidas que elas costuma dar quando não acreditam, mas se interessam, depois olhou para baixo e voltou a olhar para a porta com um sorriso que dizia tudo. Não era só eu que estava gostando daquilo!
Depois de quatro estações, a próxima era aquela em que mais da metade dos passageiros desembarca.
Quando o condutor do trem deu o aviso, ela me olhou com uma leve ironia.
Eu respondi com um olhar promiscuo disfarçado. Ela sorriu. Eu sorri.
As pessoas desceram e antes de ela se afastar disse baixinho “você é muito safado”.
Eu dei uma risada concordando e antes de dizer  qualquer coisa, ela também desceu.
Eu fiquei olhando ela caminhar pela plataforma.
A apito anunciou que as portas seriam fechadas e nessa hora ela parou de andar e olhou pra mim.
Assim que o trem começou a andar, ela posicionou a bolsa no ombro, me olhou e ajustou o sutiã.
Eu mordi o lábio...
Ela deu um tchauzinho muito sacana...
Não sou do tipo que persegue, mas agora que eu sei onde ela desembarca, se algum dia nos encontramos novamente, eu vou saber o nome daqueles seios... pra começar!

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